Lisboa, 9 de novembro (EFE) .- A modelo portuguesa Sara Sampaio pediu hoje a seus colegas que não escondam os abusos dos trabalhadores no mundo da moda e, se estiverem em situações desconfortáveis, "denunciam publicamente e exigem responsabilidade".
"Todos têm voz. Qualquer publicação pode ser viral nas redes sociais, sem a necessidade de tem milhões de seguidores ", lembrou o modelo durante uma palestra no último dia da Web Summit, em Lisboa.
O modelo português," anjo "de Victoria's Secret e na próxima semana serão dez anos nas passarelas, aproveitaram a oportunidade para dirigir-se às jovens mulheres que entram no mundo da moda, o que recomendou que elas permaneçam "verdadeiras em si mesmas" e elevem a voz "quando algo não está certo".
Sampaio reconheceu ter experimentado várias situações ao longo de sua carreira, especialmente durante seus primeiros anos, em que ele foi "forçado" a fazer coisas que ele não quis com a desculpa de que ele era "parte do negócio". Também acusou a indústria de desigualdade entre homens e mulheres, já que os modelos que possuem opiniões são qualificado como "inspirador", enquanto os modelos são chamados de "problemáticos".
"A moda é a única indústria em que as mulheres ganham muito mais dinheiro do que os homens e ainda assim, somos constantemente desrespeitosos ", afirmou.
Uma das controvérsias mais recentes em que esteve envolvido foi com a revista francesa Lui, que publicou uma pose nua de sua sem o seu consentimento, como criticado nas redes sociais.
"�? a minha escolha com quem faço uma postura nua e estou num momento da minha vida em que não sinto a necessidade de os fazer" Ela argumentou.
Embora ela admita que ela foi "muito franca" sobre os abusos e que a relação "com muitos fotógrafos" provavelmente custou a ela, ela diz que quer fazer o trabalho dele. "com respeito" por parte dos outros.
Sampaio também se referiu ao caso do fotógrafo americano Terry Richardson, que foi apontado por muitos modelos, algo que "todos os O mundo sabia. "
" Agora que eles exploraram tantos casos, eles o usam como bode expiatório e parece um pouco hipócrita, porque todos sabiam o que estava acontecendo e eles continuavam enviando garotas " criticado. Enquanto considera que ainda é preciso "muito trabalho" para erradicar os abusos, Sampaio esclareceu que a indústria mudou muito na década em que ele atuou, principalmente com a chegada das redes sociais.
"Antes de chegarmos, ficamos bonitos, mantivemos a calma e voltamos para nossas casas, agora isso não acontece mais", disse ele.
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