A OCDE antecipa um maior crescimento no Chile, no México e no Brasil

Os indicadores compostos avançados da OCDE publicados hoje prevêem um maior crescimento econômico no Chile, no México e no Brasil, e neste último caso eles mostram um forte retorno no ano passado.

Paris, 9 de novembro (EFE) .- Os indicadores compostos avançados da OCDE publicados hoje prevêem um maior crescimento econômico no Chile, no México e no Brasil, e neste último caso eles colocaram evidenciam um forte retorno no último ano.

Para toda a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o indicador - que mede antecipadamente as inflexões no ciclo econômico - aumentou cinco centésimas do mês passado, e situou-se em 100,16 pontos, acima do nível 100 que marca a média de longo prazo, o que pressupõe crescimento estável.

Entre os principais membros da organização, ambos os Estados Unidos (cinco centésimos mais, até 99,73 pontos) e Japão (estável em 100,15 pontos), Canadá (um centésimo menos, em 100,36 pontos) ou a área do euro como um todo (sete décimos mais, até 100,62 pontos) apresentaram sinais de estabilidade em sua conjuntura.

Entre os países da moeda única europeia, A Alemanha (13 centésimos mais, até 101,07 pontos) e a Itália (18 centésimos mais, até 100,55 pontos) foram significadas por uma tendência para uma evolução mais positiva.

Espanha, por sua vez, Isso acabou com as pequenas quedas no indicador que aconteceu há mais de um ano, com um aumento mensal desta vez de 100 para 99,86 pontos, ou seja, abaixo nível 100.

O Chile se destacou como o país da OCDE com o maior aumento mensal (47 centésimos, até 102,19) e o segundo com o indicador mais alto, apenas atrás da Nova Zelândia (102.35).

Também foi pronunciado (25 centésimos mais, até 99.33 pontos) o aumento do México com este indicador.

Quanto às grandes economias emergentes fora a evolução mais acentuada foi a do Brasil, com um aumento de 41 centésimos para 103,25 pontos.

O fato de que, em um ano, o indicador brasileiro tenha subido 3,37 pontos, o a figura mais elevada, de longe, da quarentena de países que são objeto de análise.