A produção de petróleo da Venezuela cai 130 mil barris em um mês

A produção diária da empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) caiu 130 mil barris em outubro passado em relação ao mês anterior, de acordo com dados divulgados pela própria empresa hoje pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Caracas, 13 de novembro (EFE) .- A produção diária da petroleira estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) caiu 130 mil barris em outubro passado em relação ao mês anterior, de acordo com dados da própria empresa divulgado hoje pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

De acordo com estes números, a PDVSA produziu 1.995 barris por dia em outubro, por 2.085 a produziu em setembro. até outubro de 2017, a diferença na produção diária de petróleo na Venezuela é de 699 mil barris.

Representantes do governo venezuelano e PDVSA estão programados para se encontrar hoje com os detentores de seus títulos com a intenção de renegociar toda a dívida externa do estado.

Apesar de alguns atrasos que causaram medo de uma suspensão de pagamentos para a empresa, a PDVSA cumpriu em as últimas semanas com os dois grandes vencimentos (de cerca de 2.000 milhões de dólares) que tiveram que enfrentar neste último trecho do ano.

O presidente Nicolás Maduro anunciou no início Novembro, que o segundo desses pagamentos da PDVSA seria o último que o Estado venezuelano realizaria nas condições atuais.

Maduro ordenou naquele momento a criação de um comissão para renegociar a dívida, com o objetivo de refinanciá-la ou reestruturá-la para obter melhores condições de pagamento.

Venezuela - que já obteve da Rússia a reestruturação de 3.000 milhões de dívidas - precisa do acordo de seus credores.

Além disso, a legislação venezuelana estabelece que qualquer operação de dívida envolvendo a emissão de A dívida ou troca do mesmo com entidades privadas, organizações multilaterais ou com qualquer governo estrangeiro deve passar pela revisão e aprovação do Parlamento.

Antes disso, a Cámara, um poder de maioria da oposição que não é obedecido pelo Governo de Maduro, já advertiu que não reconhecerá a reestruturação da dívida se não for submetida antes ao debate e à sua aprovação.